quinta-feira, 11 de julho de 2013
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Carnaval 2012 - Colocando o Bloco na Rua!
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Centenário do Colégio Dr. João Maia
A trajetória histórica do ensino das chamadas primeiras letras em Resende é fértil e já merece a criação de trabalho sobre a sua memória. Principalmente sobre a história das escolas, destes casarios e de sua gente, ensinadores e aprendedores...
No final do século XIX registra a instalação da escola complementar, depois Grupo Escolar denominado Hilário Ribeiro, dirigido pelo professor Epiphanio Martins. Abrigada numa casa simples, próximo a Loja Maçônica Lealdade e Brio, área onde funcionava outras escolas (particulares), inclusive na Maçonaria.
Apesar de recém-criada esta escola participou com muito brilhantismo dos festejos promovidos por conta do primeiro Centenário de Resende à 29 de Setembro 1901.
No ano de 1906, os grupos escolares foram substituídos pelas escolas complementares, mas continuou no mesmo local.
Apesar dos bons trabalhos, o crescimento da população, a escola dirigida pela professora Maria Alice Torreizão, ficou pequena para atender a novos alunos.
Centenário do Colégio Dr. João Maia
No festivo 01 de junho de 1911, uma quinta-feira, ao meio dia, a antiga Escola Complementar e Grupo Escolar Hilário Ribeiro, oficialmente foi denominado Dr. João Maia, em homenagem a este eminente personagem de nossa história.
Em que pese a louvável mudança do nome, o grupo escolar continuava incapaz de atender a procura por vagas.
Novo Prédio
No ano de 1925 em 15 de março, num terreno comprado e doado por descendentes do Barão do Bananal (Luís da Rocha Miranda), o governo do Estado do Rio mandou construir na Praça Oliveira Botelho, amplo prédio em estilo colonial. Naquela ano o alunado era composto de 403 alunos, dos quais 288 do sexo feminino. Sua diretora era a professora Maria da Glória Peixoto Santos.
O prédio novo do Grupo Escolar Dr. João Maia, foi benzido pelo Cônego Bulcão e o ato festivo contou com a presença de autoridades, entre elas o governador Feliciano Sodré, o prefeito Thomaz de Aquino, deputado federal Oliveira Botelho, vereadores e o jornalista Alfredo Sodré, orador oficial daquele evento.
Mas a cidade continuou a crescer e fazia-se necessário a abertura de novas salas de aula. Finalmente em 1969, na gestão do governador Geremias Fontes, teve início a tão esperada obra.
A beleza do prédio ficou prejudicada, porque foram demolidas a torre central e as duas janelas que emprestavam-lhe traço colonial. Em compensação o seu espaço foi ampliado, passando a ter dois pavimentos.
A (re)inauguração se deu em 1970, com a presença do governador Geremias Fontes, Dr. Aarão Soares da Rocha – Prefeito Municipal, Dr. Virgílio Alves Diniz – Presidente da Câmara, outras autoridades e grande público.
Finalizando esta simples abordagem sobre o Centenário deste estabelecimento de ensino, responsável pela formação escolar e moral de diferentes gerações. Fornecendo-lhes além da instrução através do ensino, subsídios para a necessária cidadania.
Como curiosidade, cabe lembrar que o festejado romancista Macedo Miranda, sentou nos bancos escolares do João Maia.
Este trabalho se propõe a resgatar, preservar e divulgar a memória deste colégio. Por extensão a história da educação em Resende.
Claudionor Rosa
Diretor do Arquivo Histórico
Municipal de Resende
terça-feira, 19 de abril de 2011
Todo dia era dia de índio . . .
Vez por outra ouvimos alguém com visível euforia e orgulho se identificar como descendente de índio puri e que algum membro de sua família – notadamente a avó – foi pega a laço no mato...
Historicamente pode ser, e até que se prove o contrário foram eles, os Puris, os primeiros moradores desta região, onde depois, por volta de 1744 chegou o bandeirante Simão da Cunha Gago e sua comitiva.
Nômades, os índios chamavam esta vasta área territorial de “Timburibá”, em alusão a uma frondosa árvore nativa do local que lhes servia de abrigo em suas costumeiras andanças levando inclusive crianças.
A freguesia de São Vicente Férrer, depois distrito de Fumaça, era o principal ponto de aglutinação daqueles grupos indígenas.
Existe muita polêmica a respeito do processo de desaparecimento dessa gente em nossa região. No entanto com base no ocorrido em outras partes do Brasil, podemos deduzir que os Puris foram dizimados pela desenfreada cobiça do homem branco, para ficar com suas terras.
Apesar da dificuldade de se estudar, a análise deste tema é imprescindível para se entender a história de Resende. Existem vários pesquisadores, a maioria do Rio de Janeiro procurando aqui informações dos índios. Infelizmente encontram muito pouco, sugerimos as obras do dr. João Maia e Alexandre Mendes, disponíveis na Biblioteca Municipal e no Arquivo Histórico Municipal.
“Orgulho e Rejeição”
Quem sabe não nos beneficiaríamos adaptando ao nosso cotidiano as práticas de vida dos Puris, por exemplo: na preservação ambiental e medicina caseira. O saber indígena pode nos ajudar a suprir as carências que o modernismo causou ou ainda não supriu.
Mesmo assim, algumas pessoas não vê sentido em se buscar informações sobre os Puris, que aliás chegam a ser rejeitados por outros. “A nosso pedido, um vereador sugeriu na Câmara Municipal que uma das ruas de um novo bairro da cidade se chama-se Índios Puris. Parte dos moradores não aceitaram e o logradouro recebeu o nome de um artista francês”.
Claudionor Rosa
Diretor do Arquivo
Histórico de Resende
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Ponte Velha -" Uma travessia de 106 Anos"
quarta-feira, 16 de março de 2011
A história em todos os lugares!
"Marco histórico de Resende"
Chamava-se Largo da Cadeia pois ali funcionou a Cadeia Pública até 1956. No centro da Praça levantava-se o pelourinho, onde eram amarrados os escravos faltosos condenados à pena de açoite. Em 1869 passou a denominar-se largo da Constituição, embora o juramento da Carta Magna outorgada por D. Pedro I não tenha sido prestado neste local e sim na Câmara Municipal. Após a comemoração dos Cem anos de Resende (1901) foi rebatizada para Praça do Centenário.
Essa praça foi palco de grandes acontecimentos: dali partiu a notícia da abdicação de D. Pedro I. Durante a Guerra do Paraguai ali se festejava cada vitória de nossas armas. A Abolição da Escravidão também foi comemorada nessa praça por três noites consecutivas.
Na Praça do Centenário morou o padre Marques, responsável pelo primeiro jornal resendense – O Gênio Brasileiro (1831).
Crônica dos Duzentos anos
Resende 1801 – 2001
ARDHIS
Academia Resendense de História