quinta-feira, 11 de julho de 2013

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1913 - PREFEITOS DE RESENDE - 2013
 Centenário da posse do primeiro prefeito do município de Resende
     O cargo público de Prefeito Municipal foi criado em 1835, pela Assembléia Provincial Paulista. Cabe lembra que o primeiro Prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Antônio Pessoa de Barros, foi empossado em 1889.
     Há cem anos (1913-2013) foi nomeado e tomou posse o primeiro Prefeito Municipal de Resende o Sr. Antônio Pereira de Souza Botafogo. Hoje (2013) este importante cargo é ocupado pelo José Rechuan Junior.
     Esta pesquisa é mais um fruto elaborado a partir de dados do projeto “Memória Política de Resende desde o século XIX”, desenvolvido pelo Arquivo Municipal sob nossa supervisão.
            Algumas considerações iniciais são importantes para situar o leitor sobre os limites e dificuldades enfrentadas neste trajeto, muito comum àqueles que se submete a pesquisa de tão grande envergadura. Uma delas é que, por se tratar de um período longo, não há registros orais ou documentos comprobatórios que possam dirimir as eventuais incongruências existentes entre os fatos históricos. Há também as situações comuns de mudanças políticas e administrativas que nem sempre valorizavam o arquivamento de documentos. 








quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012 - Colocando o Bloco na Rua!

O enredo do Rancho Carnavalesco
Chuveiro de Prata apresenta:
Resende: A cidade que surpreende!
Um dos homenageados pelo Rancho: o saudoso
carnavalesco Joãozinho 30
O Carnaval está chegando aí, e o blog do Arquivo Histórico Municipal de Resende, trás novidades para vocês!
A festa de momo de 2012, será repleta de homenagens a foliões saudosos e também a foliões que fazem e fizeram muito para que esta festa se tornasse a mais popular em nosso país.
Em Resende, o Rancho Carnavalesco Chuveiro de Prata, vai desfilar com o Enredo: Resende Surpreende! com este samba:
É carnaval, é carnaval Viva esta fantasia O ‘Chuveiro de Prata’ Te convida a entrar Nesta ordeira anarquia Cantar... brincar... Nos três dias de folia! É carnaval, é carnaval Vamos sem demora ... (BIS) Para brindar a cidade Todo dia é dia Qualquer hora é hora É carnaval, é carnaval Vamos louvar Resende Pela avenida afora... No charme dos postes antigos E os inclinados de agora!
O Rancho também cantará as tradicionais marchinhas do carnaval e renderá homenagens ao saudoso carnavalesco Joãozinho 30. Quem também estará presente para ser homenageado é o cantor Jorge Goulart, que gravou junto com a Orquestra Tabajara o Hino a Resende, Aliás, não existe melhor homenagem para quem fez tanto pela cultura de nosso país!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CONFIRA O DOCUMENTÁRIO - CORPUS CHRISTI EM RESENDE:

quarta-feira, 25 de maio de 2011

1911 – 2011

Centenário do Colégio Dr. João Maia

A trajetória histórica do ensino das chamadas primeiras letras em Resende é fértil e já merece a criação de trabalho sobre a sua memória. Principalmente sobre a história das escolas, destes casarios e de sua gente, ensinadores e aprendedores...

No final do século XIX registra a instalação da escola complementar, depois Grupo Escolar denominado Hilário Ribeiro, dirigido pelo professor Epiphanio Martins. Abrigada numa casa simples, próximo a Loja Maçônica Lealdade e Brio, área onde funcionava outras escolas (particulares), inclusive na Maçonaria.

Apesar de recém-criada esta escola participou com muito brilhantismo dos festejos promovidos por conta do primeiro Centenário de Resende à 29 de Setembro 1901.

No ano de 1906, os grupos escolares foram substituídos pelas escolas complementares, mas continuou no mesmo local.

Apesar dos bons trabalhos, o crescimento da população, a escola dirigida pela professora Maria Alice Torreizão, ficou pequena para atender a novos alunos.

Centenário do Colégio Dr. João Maia

No festivo 01 de junho de 1911, uma quinta-feira, ao meio dia, a antiga Escola Complementar e Grupo Escolar Hilário Ribeiro, oficialmente foi denominado Dr. João Maia, em homenagem a este eminente personagem de nossa história.

Em que pese a louvável mudança do nome, o grupo escolar continuava incapaz de atender a procura por vagas.

Novo Prédio

No ano de 1925 em 15 de março, num terreno comprado e doado por descendentes do Barão do Bananal (Luís da Rocha Miranda), o governo do Estado do Rio mandou construir na Praça Oliveira Botelho, amplo prédio em estilo colonial. Naquela ano o alunado era composto de 403 alunos, dos quais 288 do sexo feminino. Sua diretora era a professora Maria da Glória Peixoto Santos.

O prédio novo do Grupo Escolar Dr. João Maia, foi benzido pelo Cônego Bulcão e o ato festivo contou com a presença de autoridades, entre elas o governador Feliciano Sodré, o prefeito Thomaz de Aquino, deputado federal Oliveira Botelho, vereadores e o jornalista Alfredo Sodré, orador oficial daquele evento.

Mas a cidade continuou a crescer e fazia-se necessário a abertura de novas salas de aula. Finalmente em 1969, na gestão do governador Geremias Fontes, teve início a tão esperada obra.

A beleza do prédio ficou prejudicada, porque foram demolidas a torre central e as duas janelas que emprestavam-lhe traço colonial. Em compensação o seu espaço foi ampliado, passando a ter dois pavimentos.

A (re)inauguração se deu em 1970, com a presença do governador Geremias Fontes, Dr. Aarão Soares da Rocha – Prefeito Municipal, Dr. Virgílio Alves Diniz – Presidente da Câmara, outras autoridades e grande público.

Finalizando esta simples abordagem sobre o Centenário deste estabelecimento de ensino, responsável pela formação escolar e moral de diferentes gerações. Fornecendo-lhes além da instrução através do ensino, subsídios para a necessária cidadania.

Como curiosidade, cabe lembrar que o festejado romancista Macedo Miranda, sentou nos bancos escolares do João Maia.

Este trabalho se propõe a resgatar, preservar e divulgar a memória deste colégio. Por extensão a história da educação em Resende.

Claudionor Rosa

Diretor do Arquivo Histórico

Municipal de Resende

terça-feira, 19 de abril de 2011

Todo dia era dia de índio . . .

19 de Abril - Dia do Índio
Índios Puris – Orgulho e Rejeição

Vez por outra ouvimos alguém com visível euforia e orgulho se identificar como descendente de índio puri e que algum membro de sua família – notadamente a avó – foi pega a laço no mato...

Historicamente pode ser, e até que se prove o contrário foram eles, os Puris, os primeiros moradores desta região, onde depois, por volta de 1744 chegou o bandeirante Simão da Cunha Gago e sua comitiva.

Nômades, os índios chamavam esta vasta área territorial de “Timburibá”, em alusão a uma frondosa árvore nativa do local que lhes servia de abrigo em suas costumeiras andanças levando inclusive crianças.

A freguesia de São Vicente Férrer, depois distrito de Fumaça, era o principal ponto de aglutinação daqueles grupos indígenas.

Existe muita polêmica a respeito do processo de desaparecimento dessa gente em nossa região. No entanto com base no ocorrido em outras partes do Brasil, podemos deduzir que os Puris foram dizimados pela desenfreada cobiça do homem branco, para ficar com suas terras.

Apesar da dificuldade de se estudar, a análise deste tema é imprescindível para se entender a história de Resende. Existem vários pesquisadores, a maioria do Rio de Janeiro procurando aqui informações dos índios. Infelizmente encontram muito pouco, sugerimos as obras do dr. João Maia e Alexandre Mendes, disponíveis na Biblioteca Municipal e no Arquivo Histórico Municipal.

Orgulho e Rejeição”

Quem sabe não nos beneficiaríamos adaptando ao nosso cotidiano as práticas de vida dos Puris, por exemplo: na preservação ambiental e medicina caseira. O saber indígena pode nos ajudar a suprir as carências que o modernismo causou ou ainda não supriu.

Mesmo assim, algumas pessoas não vê sentido em se buscar informações sobre os Puris, que aliás chegam a ser rejeitados por outros. “A nosso pedido, um vereador sugeriu na Câmara Municipal que uma das ruas de um novo bairro da cidade se chama-se Índios Puris. Parte dos moradores não aceitaram e o logradouro recebeu o nome de um artista francês”.

Claudionor Rosa

Diretor do Arquivo

Histórico de Resende

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ponte Velha -" Uma travessia de 106 Anos"

Década de 1940, Foto de Flávio Maia - quando ainda passava carro na ponte...
Flagrante de Hideo Noguti - 1966 - Uma das enchentes que afetavam Resende - 1966
Selo de inauguração da Ponte Dr. Nilo Peçanha - Ponte Velha - 1905

A Ponte Dr. Nilo Peçanha, chamada popularmente de Ponte Velha, construída sobre o Rio Paraíba do Sul, com ferragem da Bélgica, transportada até o Rio de Janeiro de navio e até Resende pela Estrada de Ferro Central do Brasil. Inaugurada com grande festa no dia 16 de Abril de 1905, num 'Domingo de Ramos'.





                                 

quarta-feira, 16 de março de 2011

A história em todos os lugares!

Praça do Centenário - Procissão do Encontro
Praça do Centenário - Monumento do Centenário de Resende
Solenidade do Centenário da Cidade de Resende - 1901
Praça do Centenário

"Marco histórico de Resende"

Chamava-se Largo da Cadeia pois ali funcionou a Cadeia Pública até 1956. No centro da Praça levantava-se o pelourinho, onde eram amarrados os escravos faltosos condenados à pena de açoite. Em 1869 passou a denominar-se largo da Constituição, embora o juramento da Carta Magna outorgada por D. Pedro I não tenha sido prestado neste local e sim na Câmara Municipal. Após a comemoração dos Cem anos de Resende (1901) foi rebatizada para Praça do Centenário.

Essa praça foi palco de grandes acontecimentos: dali partiu a notícia da abdicação de D. Pedro I. Durante a Guerra do Paraguai ali se festejava cada vitória de nossas armas. A Abolição da Escravidão também foi comemorada nessa praça por três noites consecutivas.

Na Praça do Centenário morou o padre Marques, responsável pelo primeiro jornal resendense – O Gênio Brasileiro (1831).

Crônica dos Duzentos anos

Resende 1801 – 2001

ARDHIS

Academia Resendense de História