quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Galeria dos Prefeitos de Resende

Antonio de Souza Pereira Botafogo, natural do Rio de Janeiro, onde nasceu em 07 de março de 1877, filho do casal Antonio Joaquim de Souza Botafogo e Emília Pecegueiro de Souza Botafogo. Engenheiro Civil, membro da Comissão de Saneamento do Estado do Rio de Janeiro, no Governo do Dr. Oliveira Botelho, que trouxe o para Resende, com a missão de cuidar da remodelação da cidade. Período de mudanças político-administrativas, com o surgimento do cargo de prefeito nos municípios, sendo Botafogo o indicado para exerce-lo.

Prefeito interino, de 08 de maio de 1913 a 31 de dezembro de 1914. Faleceu solteiro em 17 de julho de 1955. A primeira sede administrativa da Prefeitura Municipal funcionou em casa alugada na Rua do Rosário.

José Alfredo Sodré, “Coronel Sodré”, nasceu em Niterói – RJ, em 13 de setembro de 1865, filho do casal José Balthazar de Abreu Sodré e Joaquina Godoy Sodré. Jornalista, proprietário do jornal Tymburibá por mais de 50 anos. Maçon, casado com Silvina Sodré. Vereador, presidente da Câmara. Prefeito interino de 07 fev. 1921 a 31 mai. 1922. Primeiro prefeito eleito de Resende, para o mandato de (1922 – 25), ficou no cargo só até 22 de agosto de 1923, quando por divergências políticas foi deposto em ato autoritário do governador Arthur Bernardes.

O combativo Sodré faleceu em 22 jul. 1955 e foi sepultado no cemitério Senhor dos Passos.

Cel. José Mendes Bernardes, resendense, 15 de fevereiro de 1860, filho do casal Francisco da Rocha Bernardes e Feliciana Mendes Bernardes. Esposo de Maria Carolina Mendes Bernardes, fazendeiro, faleceu em 18 de março de 1932. Vereador, Presidente da Câmara, deputado estadual, prefeito interino de 26 de jan. a 18 de março de 1916.

Edgar Mendes Bernardes, resendense de tradicional família radicada em Itatiaia, “antigo São José do Campo Bello”, filho de José Mendes Bernardes e Maria Carolina Mendes Bernardes, nasceu em 01 de outubro de 1881. Fazendeiro, casado com Alcina Barreto Bernardes. Prefeito interino de 01 de junho de 1922 a 22 de agosto de 1922. Faleceu e foi sepultado em Itatiaia em 06 de agosto de 1954.

Jayme Pereira Vianna, nasceu neste município, em 1892, filho de Alfredo Pereira Viana e Luzia Corsini Viana, esposo de Maria Frederica de Carvalho Vianna. Prefeito nomeado de 27 de agosto de 1926 a 18 de junho de 1924. Faleceu em 23 de abril de 1962.

Noel de Carvalho, neto. Resendense, nasceu em 5 de março de 1943, filho de Augusto Pinheiro de Carvalho e Adriana Marchesini de Carvalho. Casado com Iaci de Carvalho, Pais de Augusto e Silvio. Liderança política, empresário, deputado estadual e deputado federal constituinte, eleito duas vezes prefeito de sua terra; mandato de 1977 a 1982, tendo como vice Oscar Nogueira Sampaio ambos do PMDB, mandato de 1989 a 1992 tendo como vice Augusto Leivas Nordshog.

Noel de Oliveira, nasceu nesse município, filho de Maria Fontanezzi de Oliveira e Hermínio de Oliveira e Silva, sendo Noel o mais velho dos 8 filhos do casal. Casado com Ruth de Jesus Oliveira com quem tem quatro filhas. Comerciante, vereador, mandatos de 1955-56 e 1959 a 62. Deputado federal e estadual, prefeito eleito pelo PMDB no mandato de 1983 a 1988, tendo como vice o advogado João Bosco de Azevedo.Atualmente é filiado ao PDT e foi eleito vice-prefeito, chapa de José Rechuan Júnior para o mandato de 2009 a 2012.

Augusto Leivas Nordshog, nasceu no Natal de 1939, do casal Erick Nordshog e Dolores Elisa Nordshog, que tiveram outros 5 filhos. Economista, foi vice-prefeito no mandato do prefeito Noel de Carvalho – 1989 a 92. Eleito prefeito para o mandato de 1993 – 96, tendo como vice Oscar Nogueira Sampaio. Família de fazendeiros, radicada no distrito de Engenheiro Passos antes chamado de Boa Vista.

Eduardo Meohas, médico, nascido no município fluminense de Rio das Flores, filho de Moisés Meohas e Déa Meohas. Casado com Maria Alvina de Souza Meohas, tem um casal de filhos. Vereador de 1989 a 1992, presidente da Câmara. Meohas foi eleito deputado estadual cumprindo o mandato de 95 e 96, quando se afastou para candidatar-se a prefeito do município, foi eleito para cumprir o mandato de 1997 a 2000, sendo reeleito para o quadriênio de 2001 a 2004, tendo como vice nos dois mandatos o médico Nivaldo de Oliveira e Silva.

Silvio Costa de Carvalho, resendense, nascido em 18 de março de 1966, filho do casal Noel de Carvalho, neto e Iaci Costa de Carvalho. Teve dois filhos com Mirian Diniz, foi vereador pelo PDT de 1997 a 2000 e pelo PMDB foi eleito prefeito de Resende cumprindo o mandato de 2005 a 2008, tendo como vice o administrador de empresas Paulo César Cardoso do Partido Progressista.

José Rechuan Júnior, carioca do Rio de Janeiro, filho de José Rechuan e Hilma Campos Rechuan, nasceu no dia 11 de outubro de 1970, casado com Ana Paula Corrêa Marques Rechuan, tem um casal de filhos. Médico, filiado ao DEM, prefeito eleito de Resende para o mandato de 2008 a 2011, tendo como vice Noel de Oliveira – PDT.

Antonio Jacinto Pereira Souto, fazendeiro, ocupou vários cargos por eleição e nomeados por serem de interesse da administração pública. Antonio Jacinto foi prefeito municipal interino de Resende no período de 23 de agosto de 1923 a 26 de agosto de 1926.

Egmydio José Ribeiro, Carioca, formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, prefeito nomeado de Resende de 19 mar. 1916 a 10 mai. 1918. Veio de Barra Mansa – RJ onde foi prefeito também.

Altivo Castelar Leite, Mineiro, nasceu em 15 de junho de 1891, filho de Francisco G. G. Leite e Maria Oliveira Ferreira Leite.Deputado Estadual, prefeito interino de 15 de janeiro de 1915 a 24 de janeiro de 1916. Foi também prefeito de Teresópolis – RJ.

Cel. João Vieira da Silva, natural de Portugal nasceu no primeiro dia de abril de 1845, filho de Pedro Vieira da Silva e Ana da Silva. Casou-se com Izabel Ferreira da Silva, tiveram 8 filhos. Próspero comerciante, radicado em Itatiaia, antigo 4o distrito de Resende, posteriormente município. Vereador, presidente da Câmara, prefeito interino, 01 de janeiro de 1915 a 17 de janeiro de 1915. Faleceu aos 77 anos e foi sepultado em Itatiaia.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Joaquim Tomaz de Aquino, baiano, filho de pai de mesmo nome e Maria Januária Mercês. Médico, industrial, criador do molho aromático, que produzia em fábrica montada em Campos Elíseos. Vereador, presidente da câmara, prefeito nomeado de 19 de junho de 1924 a 15 de julho de 1925. Faleceu em 26 de outubro de 1935 e foi sepultado em São Paulo (capital), para onde fora morar.

O baiano Alexandre Lopes Bitencourt, filho de José Pimentel de Barros Bitencourt e Daria Lopes Bitencourt, nasceu em 16 de março de 1897. Engenheiro, jornalista, escritor. Casado com Alda Soares Bitencourt. Prefeito nomeado em 16 de julho de 1925 a 04 de maio de 1927.

Paulista de Pindamonhangaba, Abílio Marcondes de Godoy, um dos filhos do casal Manoel de Paula Godoy e Maria Delfina Machado Godoy, nasceu em 18 de fevereiro de 1939. Casado com Carlota Guimarães Godoy. Prefeito nomeado de 05 de maio de 1929 a 26 de outubro de 1930. Faleceu no dia 18 de fevereiro de 1939, no Rio de Janeiro.

O médico Manoel Taurino do Carmo, alagoano, formou-se na Faculdade de Medicina de Belo Horizonte – MG. Esposo de Danah Ache do Carmo, faleceu em 04 de agosto de 1966. Prefeito interino de 09 de novembro de 1930 a 15 de março de 1932. Em outubro de 1931 O então Presidente da República Getúlio Vargas visitou Resende.

Avelino Camilo de Miranda, resendense, nasceu em 22 de novembro de 1871, um dos filhos do casal Antonio
José Maria de Miranda e Prescilliana Amália de Miranda. Fazendeiro, farmacêutico, casado com Alice Bitencourt de Miranda. Prefeito interino de 26 de outubro de 1930 a 08 de novembro de 1930.

Manuel Fernandes da Silveira, Sergipano, chegou a Resende por volta de 1892. Filho de pai do mesmo nome e Felismina da Silveira Sobral. Médico radicado em Resende, vereador, presidente da Câmara. Prefeito nomeado de 31 de dezembro de 1929 a 26 de outubro de 1930.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O resendense Adolfo Augusto Sampaio, filho do casal Joaquim Augusto Sampaio e Leopoldina Pedreira Sampaio, nasceu em 13 de novembro de 1891. Coletor estadual, contador, esposo de Guanabara Fernandes Sampaio, faleceu em 08 de julho de 1950. é nome de rua, no bairro Paraíso. Prefeito interino de 15 de março de 1932 a 05 de maio 1932.

Aarão Soares da Rocha, natural de Resende, nascido na Vargem Grande – 6o distrito de Resende em 27 de julho de 1910, filho de João Soares da Rocha e Rita Maria Ferreira da Rocha, casou-se com Hulda Vilhena dos Reis Rocha, 4 filhos. Faleceu em 1995, presbiteriano, fazendeiro, agrônomo, liderança da UDN e ARENA, foi eleito prefeito de Resende em dois mandatos: 31 de janeiro de 1967 a 31 de janeiro de 1971, tendo como vice o jornalista Pedro Braile Neto e 31 de janeiro de 1973 a 31 de janeiro de 1977 tendo por vice o professor de Educação Física João Luiz Gomes.
José Ferraiolo, filho do casal Silvério Ferraiolo e Conceição Congeta Di Marco Ferraiolo, nasceu nesta cidade em 12 de setembro de 1885. Casado com Deolinda Braile Ferraiolo, faleceu em 13 de agosto de 1968. comerciante, industrial, serventuário da Justiça. Prefeito nomeado de 23 de dezembro de 1935 a 05 de maio de 1936 e prefeito eleito através do voto para o mandato de 05 de agosto de 1936 a 12 de dezembro de 1939, uma das lideranças do PSD.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Galeria dos Prefeitos de Resende

Zeliante Ferreira de Carvalho, mineiro, nasceu no município de Lavras, em 22 de julho de 1891, filho do casal Francisco Eugênio Ferreira Leite e Francisca Iria Ferreira de Carvalho.

Casado em primeiras núpcias com Alcinda de Souza Ferreira e em segunda com Rosina Teudcher Ferreira. Faleceu no dia 11 de maio de 1971.

Prefeito nomeado no período de 08 de maio de 1936 a 05 de agosto de 1936.

Otacílio de Freitas Assumpção, carioca, nasceu a 03 de julho de 1903, um dos filhos do casal Pedro Nóbrega de Assumpção e Maria de Freitas Assumpção. Médico, professor de Psicologia Educacional do SENAC. Casado com Dinah Belo Moreira Assumpção, faleceu no dia 28 de agosto de 1968. Prefeito nomeado para o período de 03 de agosto de 1942 a 13 de novembro de 1945.

Nelson Veloso, nasce a 23 de janeiro de 1909, portanto há 100 anos, filho do casal Antonio Veloso Junior e Maria Gomes Veloso. Contador, funcionário público municipal, esposo de Maria José Miranda Veloso. Faleceu e foi sepultado no cemitério Senhor dos Passos em 26 de julho de 1972. Prefeito interino de 16 de dezembro 1946 a 20 de fevereiro de 1947.

Joaquim Azevedo Carneiro Maia, de tradicional família resendense, onde nasceu a 24 de fevereiro de 1898, um dos filhos de Clodomiro Guerreiro Maia e Janina Maia. Bancário, tabelião interino, esposo de Clarisse Miranda Maia. Prefeito nomeado no período de 09 de dezembro de 1946 a 12 de outubro de 1947.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Galeria dos Prefeitos de Resende

João Maurício de Macedo Costa, casou-se com Etelvina de Macedo Costa. Fazendeiro, comerciante, vereador, suplente de deputado federal (assumiu por um período), prefeito municipal eleito pelo PTB, tendo como vice-prefeito Benedito Ramos de Souza do partido UDN, para o mandato de 01 de janeiro de 1951 a 1954.

Resendense por adoção, Augusto Pinheiro de Carvalho, paulista, nasceu naquela capital em 11 de janeiro de 1910, filho do poeta Noel de Carvalho e Cecília Pinheiro de Carvalho. Casou-se com Adriana Marquesini Carvalho, pais de Noel e Marta. Fazendeiro, comerciante, delegado de polícia e sanfoneiro. Prefeito eleito pelo PTB para o mandato 1959 a 1962.

Augusto faleceu em 1992 e seu corpo foi levado por uma legião de admiradores a sua última morada no cemitério de Engenheiro Passos, onde era radicado.

O resendense Oswaldo da Cunha Rodrigues, nasceu em 17 de setembro 1926, filho de João Marques da Costa Rodrigues e Francisca Carolina da Cunha Rodrigues.

Casado com Naida da Cunha Rodrigues. Falecido, foi sepultado no cemitério Senhor dos Passos.

Advogado, serventuário da justiça, prefeito eleito, cumpriu o mandato de 1963 a 1967, pertenceu a dois partidos: PTB – Partido Trabalhista Brasileiro e ARENA – Aliança Renovadora Nacional.

José Marco Pineschi, natural deste município, onde nasceu em 13 de março de 1922, filho de João Arquimedes Pineschi e Gemma Marassi Pineschi. Casado com Cora Siriati, teve 5 filhos. Presidente do Lions Club, industrial, vereador (1967 a 1970), prefeito eleito para o mandato reduzido de 31 de janeiro de 1971 a 31 de março de 1973, tendo como vice-prefeito o médico Virgílio Diniz.

Pineschi goza hoje de merecida aposentadoria, onde sempre morou, antigo distrito, hoje município de Porto Real.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Corpus Christi - Festa Religiosa e Cultural ...

Como já é tradicional, nós esse ano enfeitamos a querida e histórica Praça Oliveira Botelho no Centro Histórico de Resende para a passagem da procissão de Corpus Christi, apesar do tempo chuvoso, o trabalho ficou muito bonito.
Essa festa religiosa é muito antiga, começou na Europa, no séc. XII, e foi introduzida pelos portugueses que colonizaram o Brasil.
A expressividade religiosa e popular fez o povo se manifestar produzindo esses tapetes, principalmente nas históricas ruas de Minas Gerais, hábito que se espalhou por muitas cidades do Brasil.
O material usado é quase todo reaproveitável: pó de café usado, cerragem de madeira (pó de serra), areia, tampinhas de garrafa, cascas de ovos, flores e folhagens.
Fotos: 1) Tapete da Paróquia Nossa Senhora de Fátima - bairro Paraíso - Resende - 2007
2) Tapete da Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Centro - Resende - 2009.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

13 de Maio - Dia da Abolição da Escravatura . . .

A 121 Anos, em 1888, era assinado o decreto que declarava extinta a Escravidão no Brasil. Sabemos que há um longo caminho a ser percorrido na luta pela igualdade racial. Essa frase sintetiza bem esse processo dentro da nossa história: “ A Abolição não pode ser vista como um fato final. Preferimos toma-la como uma passagem ainda não terminada, cujos reflexos são sentidos na sociedade atual.” Do livro: Insurreição Negra e Justica - OAB – Rio de Janeiro – RJ – 1987. Muitos deixaram suas marcas na história e na construção do nosso país, alguns são lembrados até demais, outros nem tanto, e outros tantos jamais. Um dos papéis do nosso blog é resgatar a memória da nossa gente, aproveitando a data hoje vou apresentar uma figura ímpar na história do nosso município de Resende: PADRE MANOEL SERAFIM DOS ANJOS "O ANJO NEGRO" Para administrar as obras da construção da Santa Casa de Misericórdia de Resende (início do século XIX). A Câmara Municipal convidou o Padre Manoel dos Anjos, residente no município paulista de Areias. Filho do casal Inácio Ferreira Coutinho e Maria Madalena de Jesus, nascido no ano de 1765, na cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo. Humilde e convincente pregador religioso: em Resende, o padre em pouco tempo conquistou a admiração e o carinho dos moradores pobres e ricos. Negro, a população passou a chamá-lo de “Anjo Negro”, competente administrador conduziu com firmeza as obras da Santa Casa, até a sua inauguração em 1835. A partir daquele ano os registros apontam que o padre foi para a igreja de Santo Antônio da Vargem Grande, onde faleceu aos 70 anos, não há registros de onde ele foi sepultado. Curiosamente, numa pesquisa da professora Dilma Ferreira Miranda, não foram encontradas referências do padre em Vargem Grande. Os anjos certamente tem trajetória terrena diferente dos seres humanos comuns. Quem sabe o “Anjo Negro” não bateu asas e partiu para outras paragens sem deixar os rastros costumeiros. Do Padre Manoel dos Anjos, ficou o exemplo de trabalho e sobretudo de fé na trajetória histórica deste município.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Efemérides de Maio - Parte II

Clodomiro Guerreiro Maia Natural de Resende, nascido em 8 de junho de 1863. Filho de Joaquim de Azevedo Carneiro Maia e Ana Rita Guerreiro Maia. Escrivão do Registro Civil da Polícia, secretario da Prefeitura. Escrivão da Coletoria Estadual, poeta. Casado com Janina Maia, foi prefeito municipal. Faleceu em 6 de Maio de 1949.É nome de Rua (Clodomiro Maia). No Baile Quando danço contigo a um mundo alado Que rima do meu verso não descreve, Meu pensamento voa, arrebatado No doce enlevo do teu corpo leve. Giramos e no giro tresloucado Tento baixinho segredar-te em breve Mil cousas que este amor há inspirado Mas meu lábio dize-lo não se atreve. E voa o tempo, e eu nem sequer profiro Uma palavra só, que soluçando Vá contar-te nos ecos d’um suspiro... Álvaro Silva Natural de Resende, nasceu em 18 de maio de 1883. filho de Miguel Gregório de Oliveira e Silva e Maria Leopoldina da Conceição e Silva, Jornalista, fundador do jornal A Lira. Representante da Cervejaria Brahma, e Empresa de Água Mineral Caxambu. Casado com Maria da Gloria Pontes e Silva. Faleceu em 23 de dezembro de 1950. Custódio Ferreira Leite Natural de São João Del Rei – MG, nascido em 12 de maio de 1829. filho de José Leite Ribeiro e Escolástica Maria de Jesus. Barão de Ayuruoca, (decreto de 14 de Março de 1855. Fazendeiro. Doou o terreno para a construção da Santa Casa de Resende. Construiu um pavilhão no mesmo hospital. Casado com Teresa Maria Rosa de Magalhães Veloso. Faleceu em 17 de Novembro de 1859. Humberto Marassi Natural de Resende, nascido em 16 de maio de 1937. filho de Paschoino Marassi e Julia Graciano Marassi. Advogado, formado pela Faculdade de Direito Sul de Minas – Pouso Alegre. Capitão do Exército Brasileiro. Recebeu medalha militar, foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Resende, casou-se com Elyana Paz Girard Marassi. Joaquim de Azevedo Carneiro Maia Natural de Resende, nascido em 20 de maio de 1829. filho de Bento de Azevedo Maia e Dona Antonia soares Carneiro Maia. Advogado, formado pela Academia de Direito de São Paulo. Promotor Público. Juiz de Órfãos. Coletor de Rendas. Inspetor de Instrução Pública. Delegado de Polícia, Juiz Municipal, Juiz de Paz, membro da Constituinte de 1892, Deputado Estadual. Presidente da Assembléia Fluminense. Casado em primeira núpcias com Teresa Guerreiro Maia e em segunda núpcias com Ana Rita Guerreiro Maia. Faleceu em 27 de setembro de 1892.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Efemérides de Maio

Muitos são nomes de ruas, outros tem histórias notáveis, outros nem são lembrados. Um dos objetivos desse blog é resgatar a história de pessoas que contribuíram para o progresso de Resende: Vale a pena conhecer essas personalidades. Padre José Marques da Mota Natural de Minas Gerais, nascido em 27 de março de 1795. filho de Antonio Marques Pinto e D. Ana Tomas da Mota. Jornalista, fundador do Jornal O Gênio Brasileiro, nono do Brasil e primeiro de Resende, cujo maquinário foi trazido para Resende em lombo de burro. Tomou parte em todas as comissões de construções: Igreja dos Passos – Santa Casa – Cadeia – etc. Vereador. Grande vulto no desenvolvimento de nossa terra. Faleceu em 4 de maio de 1846. É Nome de Rua (Padre Marques) no Centro de Resende. João de Azevedo Carneiro Maia Natural de Resende, nascido em 21 de maio de 1820. filho de Bento de Azevedo Carneiro Maia e D. Antonia Soares Carneiro Maia. Advogado, formado pela Faculdade de Direito de São Paulo. Vereador da Câmara Municipal de Resende, deputado por São Paulo, vice presidente da Província do Rio de Janeiro, poeta, municipalista, autor dos livros O Município – Notícias Históricas e Estatísticas do Município de Resende, Lenda do Timburibá. Foi agraciado com a Ordem da Rosa. Casado em primeira núpcias com D. Antonia de Almeida Maia e em segunda núpcias com D. Luisa de Almeida Maia. Faleceu em 22 de dezembro de 1902. João Maia é nome de Rua (Dr. João Maia) e da Escola Estadual que está localizada na Praça Oliveira Botelho no Centro. Luis Murat Natural de Itaguaí, nascido em 4 de maio de 1861. filho de Tomaz Norton Murat e Antonia Pereira Barreto Murat. Advogado, formado pela Faculdade de Direito de São Paulo. Membro da Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro, poeta, autor dos livros: Quatro Poemas, Última Noite de Tiradentes e outros tantos. Foi deputado por São Paulo. Tomou parte na revolução chefiada por Custódio José de Melo no ano de 1893; promotor público de Resende. Resendense por adoção. Faleceu em 3 de julho de 1929.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Para começar o mês de Maio ... Poesia

Rosa De Maio
Composição: Custódio Mesquita e Ewaldo Ruy
Rosa de Maio
É meu desejo
Mandar-te um beijo
Nesta canção...
Rosa de Maio...
Deste poema
Tu és o tema
E a inspiração
Rosa de Maio...
Já não consigo
Guardar comigo
Tanta paixão!
Rosa de Maio
Por qualquer preço
Eu te ofereço
Meu coração!
Sucesso cantado por Orlando Silva e Carlos Galhardo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A 104 Anos atrás . . .

Naquele histórico dia 16 de abril de 1905, Domingo de Ramos, ás 15 h verdadeira multidão assistiu à inauguração da tão sonhada Ponte Metálica, sob os acordes do Hino de Resende executado pela Banda de Música Santa Cecília. A fita simbólica foi desatada pelo Dr. Nilo Peçanha e o jornalista Alfredo Sodré, orador oficial da solenidade. A ponte foi benzida pelo Cônego Bulcão, vigário da Igreja Matriz e Associação Religiosa Sagrado Coração de Jesus. A seguir foi servido o banquete com cem talheres, no Palacete Paula Ramos, Praça do Centenário, residência do Dr. José Idelfonso de Paula Ramos. À noite realiza-se requintado baile nos salões da Câmara Municipal, na época instalada no Paço Municipal. Recebeu o nome de Nilo Peçanha em homenagem ao então governador do Estado Fluminense, que veio com a sua esposa Anita Belisário e outras autoridades oficializar a inauguração, sendo recepcionados pelo deputado Dr. Oliveira Botelho, vereadores e outras autoridades. Vereadores 1904 – 1906 (triênio) – Dr. Francisco Chaves de Oliveira Botelho, Cel. Antonio Jacinto Pereira Souto, Narciso de Carvalho, Major Bento de Barros Lyra Souto Maior, Diocleciano Guimarães, João Ourique Ferreira Aguiar, Cândido de Araújo Neves, João Lopes Salgado e Antonio Menandro da Silva. Naquela ocasião festiva saudada por muitos fogos de artifício, entre outras curiosidades a menina Graciema, depois a nossa primeira vereadora em 1946, se perdeu na multidão dando um grande susto nos seus pais até ser encontrada, junto a um casal de Barra Mansa que veio para a festa. A nossa história registra entre outros batalhadores para a construção desta obra tão importante para o nosso município, os doutores Oliveira Botelho e Alfredo Whately, este amigo pessoal do Dr. Nilo Peçanha. Trajetória A partir da década de 1950, a situação ficou tranqüila com a construção de novas pontes, para onde foram transferidos os carros. Mesmo assim, e apesar da sua importância, a ponte foi muito castigada, esteve ameaçada de desabar, foi fechada em vários períodos, prejudicando sobremaneira a circulação dos pedestres e o funcionamento do comércio arrastou-se durante longos anos o lengalenga “vão consertar a Ponte Velha”, com muitas promessas, tema de palanques em sucessivas eleições. Como diria o caipira: “não sei pru modi de quê”, mas na década de 1970 foi retirada parte da ferragem, roubando-lhe preciosos e históricos metros de comprimento, pois ela estendia-se até a frente do prédio dos Correios. No final dos anos 80 anunciou-se a sua hora derradeira: o desabamento. Seguiu-se complicado processo de recuperação, com entraves administrativos e políticos. Mas graças à gritaria de algumas pessoas interessadas, com adesão de alunos e professores, a doação de camisetas pelo Jornal de Resende através dos seus diretores Antonio da Cruz Martinho e Arizio Maciel, o movimento “Viva a Ponte Viva”, criado pelo Grêmio Literário de Resende, teve um final feliz. Naquela memorável tarde do dia 27 de setembro de 1989 verdadeira multidão acompanhou junto com autoridades a reabertura da Ponte Velha, oficialmente Dr. Nilo Peçanha.
Fotomontagem de Donizatti
Fonte: ROSA. Claudionor, Folhetim Travessia - 100 Anos Ponte Velha - Resende 2005.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ponte Dr. Nilo Peçanha - 104 Anos . . .

A Contribuição do Negro
A exemplo de outras cidades o pesado trabalho braçal de nossas pontes, foi executado por escravos, geralmente sob a administração de portugueses. Obras realizadas através de subscrições, e também quando os proprietários dos escravos ofereciam-nos para o trabalho como forma de integralizar as cotas que eles subscreviam. Era comum se alugar o escravo. De certa forma outras obras locais também foram erguidas pelo mesmo sistema, com a mão de obra escrava: igrejas, santa casa, paço municipal, casa da cadeia e da câmara, estradas... A segunda ponte Até o ano de 1835, a população usava canoas e balsas para atravessar o rio, com risco de vida e outros transtornos provocados pelos altos preços cobrados pelos proprietários daquelas embarcações, serviço explorado por portugueses, festeiros, responsáveis também pela popularização do carnaval em Resende. Em março daquele ano, começou a obra da segunda ponte, que a exemplo da primeira, foi também construída através de subscrição popular, e custou 14 contos, com irrisória participação financeira do governo. O mestre de obras João Lourenço Dias Guimarães administrou a obra, inaugurada no final de 1836, medindo 198 metros de comprimento, 5,50 metros de largura, com pavimento a 6,3 metros acima do rio Paraíba. Durante cerca período cobrou-se pedágio dos usuários. Movimento da ponte em 1886 – 1a quinzena Pessoas a pé: 17.364 Cavaleiros: 1.704 Animais vazios: 528 Animais carregados: 401 Carroças: 517 Carros de bois: 156 Bois: 343 Troles: 20 Porcos: 67 Além de administrar a obra, João Lourenço Dias Guimarães, fez a arrecadação do dinheiro e do material necessário para a sua construção, e ofereceu generosamente do seu bolso significativa quantia. Vereadores da época – 1833 a 1836: Presidente Comendador Fabiano Pereira Barreto, além de Claro Rodrigues de Almeida, João Damasceno Costa, Antônio Joaquim de Godoy Bueno, Antonio Pereira Leite, Domiciano de Oliveira Arruda, Francisco Correia da Costa Nogueira.Também vítima de enchente do Rio Paraíba, foi arrastada no início do século passado, a 29 de janeiro de 1901. Na verdade, esta segunda ponte de madeira estava com o piso bastante arruinado.
Fonte: ROSA, Claudionor. Folhetim Travessia - 100 Anos da Ponte Velha -Abril 2005.
Gravura:Jean Baptist Debret (1768-1848) Serradores. 1822. Aquarela Brasil

terça-feira, 14 de abril de 2009

Ponte Dr. Nilo Peçanha - 104 Anos . . .

A Primeira Ponte Em 1821, a Câmara deliberou a construção de uma ponte de madeira, por meio de uma subscrição, encarregando o Tenente Domingos Gomes Jardim de recolher a importância estimada em 4:800$000. A obra foi confiada ao empreiteiro Alferes José Cordeiro Guerra, foi erguida nas imediações da atual ponte.
Toda a madeira utilizada na construção (principalmente a braúna) foi doada pelo padre Mariano José da Rocha, importante fazendeiro da margem esquerda do rio, que ainda doou cerca de 150$000. Outros cem doadores participaram com quantias diferentes, totalizando os 4:800$000 necessários. A obra foi concluída em 1824 e entregue à população sem a cobrança de pedágio. Media 3 metros de largura, o piso em pranchões de madeira, coberto de terra. Abalada pelo trânsito dos carros de bois, abarrotados de cargas e de grandes toras de madeira, puxadas de arrasto, esta ponte foi destruída em 1833 por forte enchente do rio Paraíba do Sul. Outros subscritores: Capitão Francisco Correia da Costa Francisco José Rodrigues Joaquim José Gomes Sargento-Mor João José CarneiroPadre Joaquim Pereira Ramos.
Fonte: ROSA, Claudionor, Folhetim Travessia - 100 Anos - Ponte Velha, Resende 2005. Foto: Ponte de madeira, final do séc. XIX.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Ponte Dr. Nilo Peçanha - 104 Anos . . .

O blog do Arquivo Histórico essa semana presta uma homenagem a um dos nossos mais queridos cartões postais: a Ponte Dr. Nilo Peçanha, a mais popularmente conhecida "Ponte Velha", que no próximo dia 16 de Abril completará 104 Anos. Vamos conhecer sua história:
Travessia Certamente foram os índios Puris (nômades, primitivos habitantes desta região) os primeiros a atravessarem o rio Paraíba do Sul. Historicamente cabe lembrar que os índios chamavam este local de Timburibá, árvore frondosa nativa no local, que lhes servia de abrigo em suas constantes andanças. Antes de 1822, a travessia era feita a nado, ou em rústicas canoas, criando dificuldades aos moradores do atual bairro Campos Elíseos, na época pouco habitado. Os animais de sela e todo o gado procedente de Minas Gerais e de São Paulo eram levados a nado, mas durante as constantes cheias do rio, a travessia ficava interrompida por vários dias e muitos aventureiros que ousaram transpor aquela barreira foram levados pela correnteza. Vida que se segue, Campos Elíseos, oficialmente Agulhas Negras, segundo distrito de Resende a partir de 1943, começou a se desenvolver, notadamente depois de 1873 com a chegada da ferrovia. Também a instalação da Academia Militar das Agulhas Negras, na década de 1940, Rodovia Presidente Dutra em 1950 e outros fatores sócio-econômicos ajudaram no crescimento da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul.
Fonte: ROSA, Claudionor - Folhetim Travessia - 100 Anos, Resende, Abril 2005.
Gravura: Familia de índios Puri na mata. In: Wied-Neuwied, 1822. Foto Angelo José da Silva.